26 de janeiro de 2011


Lembre-se de quantas coisas irritavam você, quando adolescente.
Coisas pequenas que lhe machucavam, como sua mãe ir cantarolando no carro, acompanhando as músicas do rádio, enquanto transportava você e os colegas para a escola.
Nesse caso, a irritação do filho não é pelo que o pai ou a mãe fazem perante seus amigos, mas por serem exatamente seus pais a fazerem isso.
Depois, tente modificar sua argumentação. Por exemplo, em vez de: Por que está com esta cara? Experimente: Parece que você não concorda comigo. Qual é sua opinião?
Assim, você estará demonstrando que percebeu que ele não gostou do que você disse ou fez e está disposto a ouvir a opinião dele.
O importante, no relacionamento entre pais e filhos, é construir pontes, não barreiras. Pontes que conduzam a um melhor entendimento, à compreensão um do outro, ao diálogo, à boa e saudável convivência.
Quando ele chegar atrasado, não dê bronca no estilo: Por que não telefonou? Você só pensa em si mesmo!
Utilize algo como: Você demorou muito além do esperado. Fico muito preocupado com suas demoras. Por favor, numa outra vez, lembre-se de telefonar.
Essas pequenas fórmulas, além de melhorar em muito o relacionamento, demonstrarão confiança e serão excelentes formas de estimular o comportamento responsável.
*   *   *
É próprio da adolescência contestar, ser do contra, reclamar.
Faz parte da fase de transição pela qual passa a criança a caminho da juventude.
O adolescente deseja ardentemente ser orientado. Ele sabe que o que os pais falam e exigem é uma necessidade.
Essas afirmativas são demonstradas por estudos e pesquisas realizadas com adolescentes das várias camadas sociais e de ambos os sexos.
Por isso, eduque sempre, servindo-se do amor e da energia, filha da sabedoria de quem já trilhou as mesmas veredas, sofreu e aprendeu.

Espero ter ajudado.
Bjs doces,
V.L.

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