29 de outubro de 2010

Bem-vinda, Maria da Penha!



O antigo ditado: em briga de marido e mulher, ninguém bota a colher deixa claro o sentido de impunidade da violência doméstica, como se o que acontecesse dentro da casa não interessasse a ninguém. Trata-se nada mais do que a busca da preservação da família acima de tudo. A mulher sempre foi considerada propriedade do marido, a quem foi assegurado o direito de dispor do corpo, da saúde e até da vida da sua esposa. A autoridade sempre foi respeitada a tal ponto que a Justiça parava na porta do lar doce lar , e a polícia sequer podia prender o agressor em flagrante.
Tudo isso, porém, chegou ao fim. Em muito boa hora acaba de ser sancionada a lei que recebeu o nome de Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Os avanços são muitos e significativos. Foi devolvida à autoridade policial a prerrogativa investigatória, podendo ouvir a vítima e o agressor e instalar inquérito policial. A vítima estará sempre assistida por defensor e será ouvida sem a presença do agressor. Também será comunicada pessoalmente quando for ele preso ou liberado da prisão.
Mais. A lei proíbe induzir o acordo bem como aplicar como pena multa pecuniária ou a entrega de cesta básica. Serão criados Juizados Especiais contra a Violência Doméstica e Familiar, com competência cível e criminal. Assim, a queixa desencadeará tanto ação cível como penal, devendo o juiz adotar de ofício medidas que façam cessar a violência: o afastamento do agressor do lar; impedi-lo que de se aproxime da casa; vedar que se comunique com a família, ou encaminhar a mulher e os filhos a abrigos seguros. Além disso, poderá o juiz adotar medidas outras como revogar procuração outorgada ao agressor e anular a venda de bens comuns.
Ainda que se esteja a falar em violência contra a mulher, há um dado que parece por todos esquecido: a violência doméstica é o germe da violência que está a assustar a todos. Quem vivencia a violência, muitas vezes até antes de nascer e durante toda a infância, só pode achar natural o uso da força física. Também a constatação da impotência da vítima, que não consegue ver o agressor punido, gera a consciência de que a violência é um fato normal.
 A banalização da violência doméstica e familiar e a falta de credibilidade à palavra da vítima, que se via forçada a desistir da representação e fazer acordo, revelava a absoluta falta de consciência de que a violência intrafamiliar merece um tratamento diferenciado. A vítima, ao veicular a queixa, nem sempre quer separar-se do agressor. Também não quer que ele seja preso; só quer que a agressão cesse. Assim, vai em busca de um aliado, pois as tentativas que fez não lograram êxito. Aliás, este é o motivo de não ser denunciada a primeira agressão. A mulher, quando procura socorro, já está cansada de apanhar e se vê impotente. A esta realidade deve atentar a Justiça, que não pode quedar-se omissa, achando que a mulher gosta de apanhar. Pelo contrário, a submissão que lhe é imposta a e a falta de auto-estima é que a deixam cheia de medo e vergonha.
Chegou o momento de resgatar a cidadania feminina. Para isso, se fazia urgente a adoção de mecanismos de proteção que coloque a mulher a salvo do agressor. Só assim ela terá coragem de denunciar sem temer que sua palavra não seja levada a sério, que sua integridade física nada valha e que o único interesse do juiz seja, como forma de reduzir o volume de demandas em tramitação, não deixar que se instale o processo.
A Justiça deve, sim, botar mais do que a colher na briga entre marido e mulher, deve assumir a posição de pacificadora, o que significa muito mais do que forçar acordos e transações. Deve impor medidas de proteção como a freqüência a grupos terapêuticos, única forma de conscientizar o agressor de que o LAR é um Lugar de Afeto e Respeito.
 Maria Berenice Dias é desembargadora do Tribunal de Justiça do RS. 

Autor: Maria Berenice Dias
Fonte: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

27 de outubro de 2010

SEMANA MUNDIAL DO MELHOR AMIGO!

Você conhece o relacionamento entre seus dois olhos?
Eles piscam juntos, eles se movem juntos, eles choram juntos, eles vêem coisas juntos e eles dormem juntos, embora eles nunca vejam um ao outro...
A amizade deveria ser exatamente assim
Estamos na SEMANA MUNDIAL DO MELHOR AMIGO .
Quem é seu melhor amigo? 

Se voce tem amigos como eu, envie para ele.


Virgínia Lupinni

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"


Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico.

Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.
E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em ítens supérfulos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro. Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer? Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em ítens supérfulos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade. Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

Texto de Max Gehringer
 
Bjs doces!
V.L.

25 de outubro de 2010

25.000 MIL ACESSOS -

Que alegria, quando abri o blog hoje e me deparei com 25.000 mil acessos. Agradeço aos meus leitores anônimos e seguidores pelas passagens constantes.
Deixo de presente para todos voces o clip  
O SONHO DE TODA MULHER

 

Beijos doces na face de cada um de voce.
Virgínia Lupinni

ORGASMO FEMININO


MENTIRA: A verdade que esqueceu de acontecer!!!!!!
- 25% das mulheres brasileiras não gozam;
- 45% dos homens sofrem de alguma disfunção do orgasmo;
- Entre as que atingem o orgasmo, só metade consegue tê-lo dentro da vagina.
Existe o mito do orgasmo vaginal, “toda mulher quer ter”, mas ele nem sempre vai acontecer.
Primeiro temos que conhecer nosso corpo e prepará-lo, “OLHE-SE NO ESPELHO”.
E o orgasmo pelo estímulo do clitóris não é de segunda classe, não. Tem a mesma validade.
Apesar disso, nos relatos sexuais publicados em blogs e sites todo mundo manda bem, as mulheres gozam sempre, os homens dão 5 sem tirar e ainda querem mais. HAJA FANTASIA!!!!!!
Bjs doces!
V.L.

24 de outubro de 2010

GERAÇÃO ADOLESCENTE


É preciso que os jovens sejam informados sobre os perigos envolvidos em cada escolha. O hábito de fumar, por exemplo, é muito influenciado pelas propagandas de cigarros, que costuma ser associado ‘as pessoas bonitas, bem sucedidas e esportivas. Isto é uma enganação. Muita gente deixa ser levada pela propaganda.Outro comportamento bastante comum entre os adolescentes é o consumo de bebidas alcoólicas. Eles estão começando cada vez mais cedo este hábito, e muitas vezes passam dos limites. O álcool, o cigarro, maconha e outras substâncias chamadas solventes causam sérios problemas que podem prejudicar bastante a memória e atenção. Na parte física o adolescente tem dificuldade respiratória, alterações de sudorese (suor), sensação de desmaio, pressão baixa, náuseas, vômitos, entre outros. Na parte mental eles têm confusões, delírios, alucinações, sentem-se perseguidos e ameaçados. Na parte do convívio familiar e social, o adolescente passa a não respeitar a sua família causando desentendimentos familiares, podendo chegar à agressão física. A fase da adolescência é tudo. Existem muitas coisas boas que fazem da adolescência um período inesquecível da vida. Mas, para aproveitar o máximo dessa fase, é sempre bom contar com o apóio das pessoas mais próximas. Meus adolescentes queridos, olhem em volta, é quando precisar não tenha vergonha de procurar ajuda com seus pais, seus professores, o irmão (a) mais velho, ou mesmo um amigo. A adolescência é uma fase única na vida, ela nunca mais volta, mas é preciso saber aproveitar. Procure ler e manter-se informado. Além disso, não tenha vergonha de conversar com adultos sobre temas como sexualidade, drogas ou outros assuntos de seu interesse, afinal eles também já enfrentaram dúvidas semelhantes, e essa troca de experiências pode ser bastante proveitoso prá todo mundo. Não deixe que a falta de informação comprometa a sua chance de fazer uma escolha certa. Jovem consciente = adulto responsável. 

Se cuide tá. Beijo grande.



V.L.

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