7 de agosto de 2010

Dicionário amoroso


Estudo aponta os termos essenciais que determinam o grau de satisfação dos casais
O que determina a felicidade e a longevidade de uma relação amorosa? Em uma recente pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, especialistas concluíram que a diferença é uma questão de gramática. O uso dos pronomes pessoais e possessivos não é nada relativo e pode determinar, segundo os psicólogos americanos, o quanto um casal é feliz ou não. Para psicóloga brasileira, no dicionário amoroso, não vale dizer "a cama é minha". Sem perder a individualidade, casais em sintonia não abrem mão do "nosso".
Publicada no jornal científico Psychology and Aging, a pesquisa analisou 154 casais de meia idade e em idade mais avançada. Durante o estudo, os participantes passaram 15 minutos debatendo pontos de discordância entre eles. Ao analisarem os debates, levando em consideração o comportamento emocional e os pronomes utilizados, os psicólogos chegaram à conclusão de que casais que utilizavam o pronome “nós” tinham emoções positivas, estavam mais calmos e satisfeitos com seus casamentos.
Para a psicóloga e membro do Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CPR-RJ) Noeli Godoy, casais que pensam em conjunto têm mais facilidade de chegar a um consenso. “Ninguém é igual a ninguém. Todo casal tem suas diferenças, mas quando conseguem ouvir e entender o outro, com certeza serão mais felizes. Dessa maneira, fica mais fácil resolver os problemas, pois uma pessoa sozinha não consegue atender o desejo dos dois. Quando um tenta ser o dono da verdade, fica medindo forças com o outro, acaba que ninguém sai ganhando, pelo contrário”, diz ela.
Fonte: Site Maisde50/ 
Por Maria Fernanda Schardong
       


 


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